A versão de Serrat de “caminante no hay camino”

25 11 2015

Não corresponde completamente ao poema original, mas não será muito diferente, o original era apenas mais sombrio. Foi na voz de Serrat que, há muitos anos, conheci este poema de Machado.

PS: Fui investigar mais. Não há como um ministro da cultura para nos pôr  a estudar. Este poema da canção é bastante diferente do original  que se encontra na obra em e-book Campos de Castilla entre as páginas 72 e 83 (Proverbios y Cantares). Na canção são acrescentados versos que parecem ser homenagem ao próprio Machado. E mais não sei.

 





Senhor ministro da cultura , adorei a entrevista poética e aproveito para relembrar António Machado, que não referiu…

25 11 2015

Sempre associei a ideia de que “o caminho se faz a andar” a António Machado que escreveu o poema “Caminante” em 1912 incluído na obra Campos de Castilla. Não creio que Machado tenha ido buscar a ideia a uma qualquer canção revolucionária, o inverso terá acontecido. Mas este ministro , na sua sapiência , saberá melhor. Podia, no entanto referir o autor do poema, pois não se trata de um qualquer provérbio popular, mas um poema completo, a referência era o mínimo que se esperava de um futuro ministro da cultura. Começa bem. O que tem o poema “Caminante” a ver com canções da “revolução brasileira” como disse João Soares, fiquei sem saber , pois o Brasil teve várias. Após pesquisa no google verifiquei que o Brasil teve várias “revoluções” e nem todas de esquerda. Também verifiquei como são pobres as biografias do poeta Machado (em Português , Castelhano e Inglês) e a ausência de qualquer referência à forma como morreu , em 1939. Só encontrei em fonte francesa as circunstâncias da morte claramente referidas, ou seja, fugindo da polícia política de Franco, refugiando-se em França e segundo essa fonte, aí morrendo de esgotamento físico.