Bom Natal !

24 12 2016


Espero que os 38 de febre amanhã desçam. Não vou esperar pela meia noite, impossível 😦 Espero que todos estejam de boa saúde, este vírus , claro, não estava no influvac… No hospital é que não me apanham mesmo que suba aos 40. Tenho ali umas aspirinas. Não quero esperar 10 horas para ser atendida e muito menos apanhar bactéria multiresistente ….





In memoriam

23 12 2016

Às vítimas do último atentado da Besta, desta vez em Berlim.

Não passam o Natal com a família, os que eram cristãos ou que celebravam de alguma forma o Natal. Nenhum chega a 2017. O assassino também não mas é fraco consolo.
A morte nunca tem sentido, é verdade, mas isto deixa-me numa revolta grande. Que Deus ajude as famílias neste período natalício que é sempre tão difícil quando falta alguém.





Lapinha 2016

16 12 2016

Com flash e sem flash antes da inspeção final. Entretanto durante as várias inspeções, o segundo anjinho foi censurado pelo senhor inspetor que o deitou abaixo. O molhinho de papéis brilhantes colado por trás da cauda da estrela foi confiscado. Acho até que fica melhor só um anjinho (o maior) e a estrela com cauda simplificada também ficou melhor :-). Por volta do dia 24 ou 25 coloco nova foto com as alterações entretanto efetuadas pelo senhor inspetor Froomy.

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Lapinha em progresso e inspeção

15 12 2016

No outro post chamei-lhe “presépio”, mas o mais correto é chamar-lhe “lapinha”.
Sempre esteve presente nos meus “natais” desde a infância, pois, como já expliquei noutros posts, apesar de vivermos no continente desde que me lembro, meus pais sempre festejaram o Natal segundo a tradição madeirense, com lapinha e árvore, embora só o meu pai fosse da ilha. À meia noite acendia-se a lamparina de azeite e colocava-se o Jesus menino (uma estátua de Jesus com cerca de seis anos com vestes de festa) numa espécie de púlpito. Na consoada não havia bacalhau (graças a Deus , pois nós, os “miúdos”, não gostávamos nadinha de bacalhau cozido), havia canja de galinha, broas de mel, bolo de mel madeirense e algumas iguarias continentais como filhoses de abóbora. A imagem de Jesus criança não tenho por isso não há púlpito lá em cima. Já escrevi sobre a lapinha em outros posts e meu pai descreve a “festa” de forma especial no capítulo “O Natal madeirense” do seu livro póstumo Era assim no Funchal, Textiverso 2009 cuja leitura volto a recomendar para quem quiser relembrar ou conhecer o Funchal de outras eras.

Só quando estive no estrangeiro, e lá passei seis Natais, obviamente não realizei lapinha nem presépio, estive na Holanda e a breve família holandesa que lá tive (não vou explicar isto agora) não tinha essa tradição, apenas se fazia um arranjo com ramas de abeto e velas, não incluía presépios. Verifiquei, no entanto, que a maioria dos vizinhos da localidade tinham a árvore, que colocavam junto às vidraças gigantes que são característica da vivenda típica holandesa e mesmo dos apartamentos.

Passemos ao motivo deste post , ou seja, às obras de construção e respetiva inspeção:

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Presépio: a primeira pedra

11 12 2016

Ou melhor as primeiras pedras. Apareceu logo o meu ajudante que festeja agora o 2º Natal. Também veio ajudar na colocação da árvore.

I
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Para que será isto?

II

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Interessante…

III
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Acho que está bem assim

IV
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Não vais pôr mais nada aqui, ou vais?

V

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Tá-se bem

VI-
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Tenho de verificar este céu

VII
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Areia e árvore dentro de casa? Interessante…será que posso usar? Melhor esconder-me por enquanto





PISA

11 12 2016

Para quando um PISA para alunos com 18 anos? Gostava de conhecer comparações internacionais nessa faixa etária. Aí seria mais difícil arranjar uma amostra à maneira,penso eu de que…  Sim pois, aplicada a todos os alunos, pois afinal as competências aos 15 na matemática e ciências não desaparecem só por se ter ido para letras e vice versa, no caso da leitura, só por se ter ido para cursos que não letras……………

Acho mesmo que a amostra tem algo estranho. As raparigas piores que os rapazes? No nosso país? Muito, mas muito estranho.





PISA: já sei a razão …

8 12 2016

Então é assim: reformaram-se uma quantidade monstra de profs nesse período né? Foi isso, eu saí e saíram muitos como eu .. Ou seja, saíram os maus ficaram os bons. Isto é tão válido como concluírem que a melhoria foi por causa da excelência das políticas da Milócrates (Maria de Lurdes Rodrigues e Sócrates). Ou do Crato. Então vá meninos, retirem também esta conclusão. Já nem me ralaria nada, bosta de cão ou bosta de boi tanto se me dá, cheira quase ao mesmo, e pega-se aos sapatos na mesma, consoante a frescura da dita. A de boi é maior mas, como é vegetariano, até cheira um pouco menos mal apesar de ser muito maior .
Portanto : fiz bem em sair. LOL!





Não morre tão cedo

5 12 2016

Este blogue. Lamento ver partir blogues que são lidos ou eram lidos por muitas pessoas, professores sobretudo, como o Bravio. Devo dizer que só o descobri há relativamente pouco tempo graças ao Com Regras. Parte e dá as suas razões que não vou comentar. Só que mais esta baixa enfraquece a classe . Mas o que é a classe? Teria que ir por onde não quero de momento, se adiantasse aqui o que quer que fosse. Só abri este post para publicamente lamentar essa baixa que diminui a “biodiversidade” desta floresta… desaparece mais um um lobo… Sim, porque havia mais lobos com um uivar diferente , talvez, mas sim , eram lobos também que agora uivam sós à lua, ou não uivam mesmo.

Ora isto tudo me faz lembrar que também já pensei em matar este meu blogue. Mas….

Sempre foi um blogue de desabafos. Os meus. Nunca aqui veio ninguém desabafar nada e ainda bem. Tenho poucos leitores? Melhor ainda, posso desabafar à vontade, sempre contando que alguém venha ler. Mesmo que não haja mesmo ninguém mais a ler, que me interessa, existe o outro , o leitor imaginário que não existiria nunca se apenas fizesse um diário. Mas a motivação não é muito diferente da de todos os que , em diversas idades da vida , escrevem diários. Para não explodir, para não guardar todo o ácido, o fel, a amargura. Assim ficando mais disponível para quem escolheu aturar-me ou amar-me na atmosfera. É por isso que não morre tão cedo este meu blogue.  Preciso dele . Quanto ao leitor que me lê, se é que existe, esse escolheu ler-me ou calhou ler-me. Não interessa muito que se identifique com o que digo, não preciso. No entanto, não serei a única a pensar como penso no que respeita à política. Isso  é uma certeza que tenho. Portanto, concorde ou não comigo saiba que há outros como eu que não escrevem em blogues por diversas razões mas votam!!!!!!!!! Portanto não estamos sozinhos caro leitor, caso concorde. Caso não, fique sabendo que mesmo que não haja tribuna como a que eu tenho há cérebros pensantes que não vão cair na teia daqueles que têm blogues que não pensam como eu. Que gostam de beber em várias fontes e não são talhados para vassalagem, como muito bem refere o Bravio na sua despedida. Há, de facto fenómenos sociológicos na blogosfera (e no facebook) que são apenas o reflexo do que se passa na atmosfera. Há muitos que precisam de tranquilidade para sobreviver e por isso precisam da segurança de um lugar onde se escrevem opiniões que lhes sabem bem. Depois o que acontece? Simples, tal como na atmosfera, algumas pessoas não se contentam apenas com o facto de haver alguém que diz ou escreve o que elas querem ouvir ou ler, e passam a manifestam a sua concordância , entram em interação com o autor, alguns até se conhecem na atmosfera e está estabelecido o cadinho sociológico necessário para haver um grupo de opinião que se reforça mutuamente. A presença de alguns comentadores que manifestam outras opiniões é mais um dos componentes para o cimento necessário a esse cluster… unem-se todos contra esse  ou essa voz discordante, sentem-se participantes na luta contra a ignorância ou a maldade do “outro”, do opositor que é sempre visto como alguém a soldo de alguém, ou ignaro, ou estúpido…

Não tenho “estaleca” para ser líder de opinião, sei disso e ainda bem, pois acontecer-me-ia exatamente o mesmo, tinha de ser chefe  de claque  ou de clique ou de cleque ou de cluque. E isso não desejo para mim nem para aqueles de quem gosto. Acho que aqueles que até poderiam fazer diferença têm, mais cedo ou mais tarde, de partir para outra, têm de trabalhar na atmosfera se querem mesmo fazer diferença. De outra forma, são apenas mais um chefe de cluster sem quaisquer consequências práticas. Acho até que haverá alguns que , no fundo, se estão mais ou menos nas tintas para a atmosfera. E têm todo o direito, pois também eles estão a sobreviver como sabem, como querem, ou como podem.

É isso mesmo : cada um deve seguir o seu rumo e tentar não apenas sobreviver mas ser feliz. Como sabe, como quer, como pode. Tudo o que disse acima não pretende rebaixar ninguém. São apenas considerações de quem acha , como eu acho, que tem alguma capacidade de análise ou chamemos-lhe antes intuição sociológica. E acaba aqui o auto-elogio, mas não largo mão dele pois, feliz ou infelizmente, verifico muitas vezes que as minhas intuições estavam certas.

Para terminar , a cereja no bolo e um exemplo muito delicioso de poder mostrar o meu não alinhamento com cluster nenhum, e é o seguinte pensamento:

Pela primeira vez me congratulo com o facto de Costa ter um cérebro e estar lá com o poder de o usar. Refiro-me, obviamente, à nomeação de Paulo Macedo. Gostei e fiquei muito mais descansada. Apesar de já não ser cliente da CGD, não a quero ver afundada nem instrumentalizada por cliques que me enojam. Com este não vão fazer o que sempre fizeram com o banco do Estado. Durante um certo tempo pelo menos, pois sabemos o que fará Paulo Macedo assim que vierem recados para favorecimentos: demite-se e muito bem. Até lá podemos ficar descansados. Como sei? Intuição meus caros leitores, intuição!!!!!!!!!!!!!!!

 

 

 

 

 





O final do Anel , versão dinamarquesa….

2 12 2016

Verificaram , se viram até ao fim a versão do Copenhagen Ring,  que não é assim que acaba o original do Anel do Nibelungo, com a Valquíria a ter um bébé do Siegfried… 🙂 O que eu achei? Achei uma versão interessante mas um pouco louca do Anel e por isso não me espantei com a diferença no final.  A Valquíria não se imola com o Siegfried. Também não me apercebi bem se foi feita a devolução do anel ao Reno…. e as ninfas do Reno como velhas mulheres da vida , Siegfried tão ingénuo que mete dó, bem, tudo muito vanguardista, pena não ter vagar para refletir sobre qual a mensagem, sobretudo quando a legendagem é tão má que é melhor tentar perceber o Alemão…

Acho que Wagner não acharia graça, mas não se revirava no caixão. Penso que a volta no caixão deu-a de certeza uns bons anos atrás,  quando Hitler fez de Bayreuth um dos seus instrumentos de propaganda. Leiam a biografia de Wagner e façam o vosso juízo. Foi mal interpretado já em vida, mas não assistiu a uma subversão tão grosseira da sua arte como a que aconteceu na época mais negra da história da Alemanha.