“Dantes” havia água todo o ano. De nascente. Hoje há água até Maio e em anos de chuva. Um pouco caro manter as rãs e tritões, com água da “companhia”. Todos fazem “furos”, por isso cada vez há menos água. Terei que fazer um também, está bem de ver. Dizem que a 100 m se encontra água… Isto faz-me lembrar qualqer coisa… Um dia a água esgota, tal como o petróleo, é facto conhecido. Mas para onde foi tanta água que choveu sobre o nosso país? Guardá-la num tanque de rega, é possível, embora o investimento seja caro, e tem limites, esgota-se após duas ou três regas, como aconteceu ao poço com 3m de profundidade e que antes era de nascente generosa: agora, uma semana depois de esvaziá-lo, ganhou 5cm de água… (e está tapado, não evapora muito).
“Dantes” havia uma espécie de fresco no nicho. Achei interessante colocar lá uma imagem de Nª Senhora, em cerâmica. Que não fosse muito cara, caso algum “trespassador” a roubasse. Loja dos chineses, e lá estava, entre dezenas delas, uma imagem discreta, feições da Senhora e do Menino muito perfeitas e exactamente do tamanho adequado. E, por coincidência, a imagem é de Nª Sª do Alívio. Vem na oportunidade certa… Não pensem que acho que vai haver milagre e jorrar água, não é isso, embora fosse bom, mas estou a pensar na minha reforma, na minha nova fase de vida e do alívio que é não estar no manicómio em que Sócrates final e definitivamente transformou a escola pública… (não foi só ele, ele apenas concluiu a “obra” de sapa de muitos ministros e secretários de estado anteriores).
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