1.1=3 , 3-0 e 0-0

28 03 2018

Pois. 1,1 ou 3 %, que interessa? É um ministro geringonço e, portanto, é e será sempre o melhor de todos os tempos para as  cabeças extremamente lúcidas que se autointitulam de esquerda.

Precisaríamos, para descalçar a bota, de prolongar o tempo regulamentar, a ver se marcávamos dois golos (aliás bastava 1,9) nos dois últimos minutos de compensação. Mas  os maus da Comissão não deixaram e começou tudo a correr mal, não dá para esconder os 1.9 a adicionar ao défice por causa daquele pormenor estúpido dos milhões (muitos , uma enormidade por acaso, mas isso agora não interessa nadinha) injetados na CGD, e vai daí Portugal perdeu com a Holanda .

Coisinhas sem importância, só os maldosos como eu vêm chatear com ninharias (como era mesmo a palavra que o outro usou  aqui há algum tempo para designar coisas sem importância nenhuma?) os cidadãos sérios preocupados com o que realmente importa, a saber, se seguimos ou não, como carneiros, perdão, com aliados, as ordens May contra a Rússia… Este último jogo   está empatado por sinal e tem todas as condições para permanecer empatado mesmo com prolongamento. Irá a penalties?





Porque nada é definitivo, nem a morte

22 03 2018

Ontem não consegui  , por falta de tempo, algo  para lembrar o dia da árvore, o dia também em que meu pai “faria anos”. E digo faria, pois  acho que, quando morremos, deixamos de fazer anos . Acredito que nem a morte é definitiva. Por isso, creio que meu pai  agora estará em fusão com Gaia ou com o universo, mas penso também que não  desapareceu enquanto individualidade, continuará algures , noutra dimensão, mas não contando o tempo como aqui contamos.

Fui  ontem visitar o ossário onde estão juntos , desde janeiro, os restos de meu pai e minha mãe. Precisamente ontem, coincidência ou não , ficou pronto o mosaico encomendado há tempos para  tapar o vidro. Foi ontem colocado e ficou  devidamente embelezado  com foto de meus pais jovens e felizes.

A natureza recuperará sempre nesta dimensão onde agora estamos , ou recuperará durante muito tempo, mesmo se nós, enquanto espécie, desaparecermos por termos dado cabo do planeta. Gaia arranjará uma forma , como dizia meu pai.

O fim nunca é definitivo. Há dimensões diversas mesmo neste mundo em que vivemos agora. Quando parece que tudo acaba , sentimos renascer o verde, a esperança e a renovação.

The end is never forever





Recordo o post de 20 de Março de 2010

15 03 2018

via Cecílio Gomes da Silva: o que não é “lixo” na floresta portuguesa

Meu pai, Cecílio Gomes da Silva, escreveu vários artigos para o  dia da árvore que, por coincidência, ou talvez não, era também o dia do seu aniversário. Em um dos seus manuscritos, que penso ter sido enviado para o Expresso (terei ainda que conferir se de facto o enviou e se  foi ou não publicado) intitulado: «A floresta Portuguesa. “lixeira nacional”?! » ( não tenho a data mas meu pai faleceu em Novembro 2005 deve ser anterior a 2005 ou de Março desse ano) ataca veementemente uma certa ideia de “ limpeza” das matas. Obviamente que louvaria todas as iniciativas de limpar as matas de “lixo autêntico”, ou seja, os detritos não biodegradáveis que muita gente sem escrúpulos atira para as florestas.

Apenas reproduzo aqui e hoje dois pequenos parágrafos com a ideia fundamental a respeito de um espécie de “lixo” que o não é e não deveria ser tratado como tal.

“[…]E chegou a ocasião de esclarecer este brando povo do que querem dizer (os tais “cientistas”), quando falam das “porcarias” que sujam as matas, os tais “lixos” que não sendo varridos, fazem arder as florestas e dificultam o combate ao fogo. Gostaria de saber se para combater o fogo há necessidade de se meterem pela floresta dentro, tal como perguntaria se, para combater o fogo num armazém cheio de palha , se meteriam pelo “palhal a dentro. Pergunta tola, mas já dizia a criança do conto, que “o Rei vai nu”.

Poderia sintetizar dizendo apenas que aquelas “imundícies” que sujam as matas são uma componente fundamental e inerente a uma floresta – o seu sub-bosque, constituído por vários estratos, sob o dossel do estrato arbóreo que, no caso português, é constituído por pinheiros, carvalhos, sobreiros, castanheiros, azinheiras, freixos, vimeiros, amieiros; até mesmo no primeiro caso, “o pinhal”, tem sempre a “sujá-lo” grande número destas espécies. Não se inclui nesta lista a “talhadia de eucalipto”, pois que não se trata de uma floresta, mas sim de uma exploração intensiva de lenha (produto principal constituído por material lenhoso com diâmetro inferior a 20 cm). Como tem uma revolução muito curta (10 a 12 anos) não tem tempo para ficar “suja”, embora também arda e de que maneira!

PS: é óbvio que ninguém com o mínimo de bom senso deveria escolher viver dentro de uma floresta. Mas à floresta o que é da floresta , ao urbanismo o que é do urbanismo, digo eu.





Só mais um disparate

8 03 2018

E eu que acho que ambas , O Jardim, e a canção dita plagiada To build a Home, são parecidíssimas com “Don´t know why^» de Norah Jones…. Enfim vou-me deixar de  ” baboseiras”. Entendam-se!





Composição musical em outras épocas…

7 03 2018

 

Alguém em seu perfeito juízo poderá alguma vez opinar negativamente  a respeito da nona sinfonia de Beethoven… por ser “plágio” desta? Brahms inspirou-se na nona para a sua 1ª sinfonia. Quando comentaram insidiosamente, ele respondeu que qualquer atrasado mental teria reparado nisso. Ou seja , a forma de compor naquela época era diferente , muito diferente. Haveria cópias totais , obviamente rejeitadas se não devidamente creditadas, mas obras que partissem de, ou incluíssem   uma frase musical de outrém que se desenvolvesse  e se transformasse em algo completamente diferente calculo que nessas épocas seriam perfeitamente acarinhadas como originais.

Assim, vejam lá se reconhecem os sons da Ode à Alegria nesta obra de Mozart.

Não faço paralelos lineares, pois há proporções a manter, nem nunca na vida defendo a cópia integral, mas acho que a coincidência pode acontecer, sobretudo se uma determinada canção não aparece na rádio durante muitos anos … pode ficar no ouvido de uma criança que depois cresce e vai buscar esses sons  e depois saltam plagiadores a reivindicar a autoria, eles que não tiveram qualquer problema em usar melodia alheia, de forma consciente de certeza, pois a usaram muito mais perto do tempo em que constituíu um hit: como já referi, a canção de Pino Donaggio foi internacionalizada por Elvis que obviamente mencionou os créditos, na canção “You don´t need to say you love me”.

Por que razão fui buscar a nona sinfonia? Por uma razão muito simples. No meu ouvido ela, a nona, veio naturalmente, depois de descobrir a canção original de Donaggio cujo refrão é a melodia da “Canção do Fim” de Diogo Piçarra: realço que acho que foi coincidência infeliz para o Diogo !

Desculpem se insisto, mas das  muitas qualidades musicais da minha mãe, não passou o talento para o piano mas  há uma que passou: o ouvido. Por isso, estou na minha praia!!!!!!!!!! Para além do mais, gosto deste passatempo “disparatado”!!!!

PS: Não conhecia a obra de Mozart aqui postada , mas  no site sobre a nona de Beethoven ela é referida e fui buscar ao you tube.





Em defesa de Pedro Passos Coelho

6 03 2018

Prometi há uns anos não me meter em conversas políticas alheias no facebook, mas hoje já entrei nalgumas conversas, pois  tive de defender o Pedro Passos Coelho. Deixem-no em paz, os alunos vão avaliá-lo. Repito o que escrevi em comentários vários e já aqui no blogue tinha escrito, ou algo semelhante. Os melhores professores que tive no mestrado na FEUC (dos que davam aulas) eram convidados , ou seja, não tinham doutoramentos. Num momento destes , em que a maioria dos doutoramentos de Bolonha muito deixam a desejar, acho que o currículo construído à frente do governo que teve de enfrentar os tempos da Troika que só cá entrou porque Sócrates deu cabo do país, constituíu uma aprendizagem intensiva que, para além de o ter envelhecido precocemente , o preparou por certo para dar boas aulas ao nível superior e equivaleria não a um mas a dois doutoramentos. Ninguém para lá queria ir, empurraram-no para ser queimado. Entretanto na sua retaguarda as facadas fáceis continuaram , mesmo no próprio partido. E mais acho uma coisa: ele perdeu a maioria absoluta por nunca ter cedido à tentação de fazer discursos fáceis, populistas, prometendo este mundo e o outro e o principal da consolidação das contas públicas foi feito por ele, não desfazendo no atual ministro das Finanças, claro, que subreptíciamente continuou a fazer o mesmo que o seu antecessor sem que ninguém desse por nada!!!! Hehehe , este é o meu riso sarcástico. Quanto ao diabo, não vai vir por agora, mas o modelo de desenvolvimento baseado na procura interna vai encontrar os seus limites e consequências dentro de não muito tempo!!!!!!!!!!!!!! Depois me dirão coisas!
Ah e não me importo nada que me chamem de direita, chamem-me o que quiserem, só digo que não pertenço a partidinho nenhum!

 

 





Disparates , fantasias e pedantices

6 03 2018

Pois será, muito disparate por aí se tem dito a respeito do festival da canção, mas  no que me diz respeito tenho a certezinha do que afirmei !!!!  Não liguem , estou a responder a um blogue (cujo autor, por supuesto, me não lê, hehe) ,  caso eu seja uma das visadas pelo post simpático com que o autor presenteia as opiniões alheias. Just in case

Compreende-se, portanto, mais um disparate  a respeito dos que comentam o festival, por parte de quem porventura já só tem ouvido para o rock e que, por tanto ruído ouvido numa vida inteira, pode ter ficado com uma espécie de surdez seletiva…..

Adoro a lista de sinónimos de disparate em Português do Brasil

No site também se diz :
A palavra disparates aparece também nas seguintes entradas:

abobrinhas, aluamentos, barbaridades, basbaquices, batatas, besteiras, blasfêmias, bobeiras, cabeçadas, contrassensos, desacertos, desconchavos, despautérios, despropósitos, destemperos, disparidades, enormidades, gafes, heresias, ilogismos, incoerências, inépcias, insensatezes, irracionalidades, lorotas, maluqueiras, maluquices, mocas, palermices, paradoxos, patacoadas, pequenices, ratas, tonteira





A provável fonte de inspiração

5 03 2018

Diferente disto é a canção de Pino Donaggio, sem dúvida alguma. No entanto, alguns acordes estão aqui, nesta sinfonia (esta sim, identifico-a onde quer que a ouça). Por exemplo, ao minuto 2:47 e depois sempre vai sendo repedida a melodia . Repito: é diferente , mas isto de compôr não é fácil e às vezes parece que já tudo foi inventado. Certo?





Canções que ficam no ouvido: o seu a seu dono

3 03 2018

Primeiro e antes de mais: acho que Diogo Piçarra não copiou, o que pode ter acontecido foi algures na infância ter ouvido aqueles acordes e subconscientemente ter voltado a eles. A letra é original e com conteúdo, numa altura em que só se ouvem canções de uma pobreza constrangedora, é de encorajar o rapaz a continuar e não ficar desmotivado. Há muito tempo para compôr canções!

O que me irrita é a falta de profissionalismo dos jornalistas que sobre este problema escreveram disparates.

A canção NÃO pertence nem à IURD , nem ao pastor da IURD, que possivelmente a roubou nem a Bob Cull, entidades que as cantaram nos anos 70 com letra religiosa. Uma rápida investigação permitiu-me encontrar o dono autêntico: PINO DONAGGIO, 1965 ,festival de San Remo , canção intitulada ” Io Che Non Vivo Senza Te”, publicada em 65 e que foi a canção que o lançou. Ver aqui

Fica o vídeo dessa época:





Para desanuviar: os melhores momentos do futebol

3 03 2018