“Perlman, Bashmet and Yo Yo Ma”

28 02 2009

Fui ver o vídeo pelo título, claro está, ou seja, conseguiram o que queriam. Estes alunos do liceu Racine têm pelo menos sentido de humor já que não dá para saber se são bons músicos.
Apesar de já não ser Carnaval, esta música tem a sua piada e, assim tocada em fanfarra, parece-me muito adequada a acompanhar, como música de fundo, uma qualquer entrega de “Magalhães”. Quando a agenda eleitoral apertar, o ritmo das visitas a escolas e das entregas de computadores terá que ser mais rápido…





O Nobel da Economia, os presidentes do Federal Reserve System e a importância de se ser professor

28 02 2009

Começo por citar umas afirmações interessantes da conclusão, ou melhor, do subtítulo do último capítulo -“o poder das ideias” (na última página) do livro de Paul Krugman, O regresso da economia da depressão e a crise actual):

« Como os leitores devem ter depreendido, não só acredito que estamos a viver uma nova era da economia da depressão, como creio que John Maynard Keynes-o economista que compreendeu a Grande Depressão-é hoje mais relevante do que nunca. Keynes concluiu a sua obra-prima The General Theory of Employment, Interest and Money, com uma famosa indagação sobre a importância das ideias no campo da economia: “Porém, cedo ou tarde, são as ideias, e não os interesses adquiridos, que representam um perigo, seja para o bem seja para o mal”.»
O livro ( de onde retirei a citação), publicado em Portugal pela Presença, é uma actualização de uma obra de Krugman sobre a crise asiática, publicada em 1999.
Se o tivessem levado a sério nas suas análises talvez a “economia da depressão” não tivesse regressado.
Ricardo Salgado naquela entrevista já aqui comentada repetia a frase já gasta de “quem sabe faz, quem não sabe ensina”. Krugman é professor. Também Ben S. Bernanke é professor. Interessante o seu relatório: “Semiannual Monetary Policy Report to the Congress” de 24 de Fevereiro de 2009.
Link para saber o que está a fazer o actual Federal Reserve System

O livro de krugman inclui também uma parte dedicada ao verdadeiro trabalho do “grande génio” Alan Greenspan.

Resta saber como qualifica Ricardo Salgado aqueles que são “consultores”.
Resta também saber qual a importância de se ser judeu para a nomeação como Chairman do F.R.S. Uma coisa já se sabe. Ser banqueiro não é carreira muito adequada para o referido posto, nas actuais circunstâncias 🙂





G20 e UE

25 02 2009

notícias.rtp.pt
2009-02-22 20:24:54
“Lideres europeus preparam reunião do G20
Os lideres das maiores economias europeias aprovaram propostas para um apertado controlo das actividades financeiras no mundo.

Reunidos em Berlim as nações mais industrializados da Europa decidiram maior regulação dos mercados financeiros e dos fundos especulativos.”

Ver vídeo





Masquerade Walz-Romance-Mazurka

24 02 2009




Carnaval dos animais: ainda os fósseis

24 02 2009


De simplex em simplex, com ou sem objectivos (definidos em Fevereiro de 2009), acho que lá para junho/julho, teremos todos uma “avaliex” que se reportará ao biénio 2007/2009.
OU não?





Hector Berlioz – Le Carnaval Romain

22 02 2009




“Bom feeling” neste Carnaval

22 02 2009


Escolhi esta versão, porque Sara dá mais dados sobre esta canção, canta sozinha e bem. Também por ter gostado do nome do programa de tv holandesa “vrije geluiden” , ou seja, “sons livres”. O apresentador diz que se oferecem 5 cds, mas para isso é necessário darmos o nosso contributo ao programa informando sobre músicas do mundo (menos conhecidas, bizarras ou pitorescas, calculo eu) que se tenham encontrado por acaso ou em viagem. Para este cd já não vamos a tempo.
Bom Carnaval!





Patchwork nation

21 02 2009

patchwork-nationNão gosto de frustrar os meus leitores que aqui chegam via motor de busca da web ou do blog. Assim, para quem quiser saber de patchwork figurativamente falando, aconselho um livro chamado “Patchwork nation:Sectionalism and Political Change in American Politics” (“patchwork nation” parece-me bem mais adequado do que “melting pot”, dada a fraca “melting” nos EUA. O livro parece-me muito interessante à partida.

Sobre patchwork propriamente dito, e aliás quase caleidoscópico, tipo fractal, aconselho visita ao site do ME secção legislação.





Está a animar-se: o Entrudo mas não só

21 02 2009

Avaliando pelo que tenho lido nos blogues de referência, a luta está longe de ter parado. Objectivos ou não objectivos, há que relembrar que a ficha de auto-valiação é obrigatória dentro do articulado legislativo à Escher (visualmente é a metáfora melhor).
Quanto ao meu caso, pois é, afinal já não é minha intenção reformar-me em 2010 com 1400 euros brutos, afinfados de 11% de IRS, o que me levava à milionária pensão de mil duzentos e coisa e tal. Não recebi nunca a resposta com o deferimento da dispensa de avaliação, que aliás acho pouco provável dado que as “intenções” não têm muito valor jurídico.
Ainda estou longe de estar bem de saúde e agora ainda mais ansiosa, com as perspectivas de mudança geográfica, mudança que terá em conta a esperança média de vida 🙂 profissional e que, por isso, não poderá ser de armas e bagagens. Habituei-me ao luxo de um amplo T4. Para onde vou , um T4, em euros, tem seis dígitos e começa por 2.
O Mantra Gate, pode ajudar a desligar-me de luxos, mas estou ainda longe de ser monge budista (não sei se tem feminino) e não tenho um Ferrari, se tivesse, estava resolvido o problema dos dígitos :-). O livro (o monge que vendeu o ferrari) vale a pena ler, já o li, por conselho do meu cara metade e fez-me bem. Li em Inglês não sei como traduziram o título.

Agora o Entrudo outra vez:

O meu “monte” é na Beira, em “Vale de Corvos” não longe de Coimbra e é para lá que quero ir depois da reforma. Mas antes,” vou até ao fim”, até as forças o permitirem, vou fazer noutro lado aquilo que sei fazer: dar aulas. Muito nova para arrumar botas, sobretudo quando a “bota” é de luxo.
Reformar-me não, se a saúde me permitir. Dar 800 euros ao ministro das finanças, NÃO. Prefiro dá-los a um particular , por um aluguer, por exemplo.
Desculpem não dizer mais. Já disse muito. Até me faz lembrar a cantiga dos REM. Mas não coloco aqui, não é coerente com o estilo do blog. E não estou a mudar de religião, o budismo é compatível com o meu cristianismo. O meu guru é Cristo ainda. A trindade presente no budismo está presente também no cristianismo, e é nesta que penso quando ouço ou canto os mantras.

P.S. Actualização com correcção do Vale que sempre chamei de Corvos e não de Lobos, para salvaguardar as proporções. Seja como for, o erro, nestes dias tem acontecido mais frequentemente. Mas como estamos no Carnaval, a tolerância é maior, espero eu.





Para relembrar como a “crise financeira” aconteceu e como se “resolve”

20 02 2009

Já tinha postado este vídeo mas desapareceu entretanto. Agora coloco-o bem melhorado já que as legendas são em Português. Retirado do site brasileiro “podia ser pior”

E como estamos no Carnaval, vamos rindo, enquanto nos interrogamos inutilmente sobre a razão de não estarem mais bancos sob investigação e muito mais gente na prisão para além do Madoff. Mesmo que estivessem na prisão, os negócios continuariam, as usual, como bem sabemos.
Nem menciono os off-shores que se deveriam chamar “off any control whatsoever”. Portugal é insignificante na crise mundial mas escusávamos de ter um. Dá mau aspecto.
Para que servem o Estado e os bancos centrais? Entre outras coisas, para isso mesmo: para garantir que o “mercado” continue “funcionando”….