Há por aí gente crescida armada em comentador(a) a comparar o ministro das finanças alemão a Hitler. É tão fácil fazer comparações idiotas quando o povinho gosta de as ouvir, por serem simples e fáceis de repetir!!!!!!!! E eu digo: imbecis!!!!!!!
Seria bom que os comentadores que por aí pululam se informassem, nem que fosse no wikipedia.
Usando essa fonte, realço o seguinte , pois a memória de curto prazo da esquerda em Portugal é um caso muito sério, devia ir ao médico quanto antes.
“No seu cargo actual como Ministro das Finanças, ele parece sentir certa satisfação em desempenhar o papel de tesoureiro da Europa – sem sua benção, pouca coisa acontece na esfera financeira do continente. Em várias entrevistas Schäuble elogiou a filosofia financeira europeia, segundo a qual a estabilidade monetária deve ter total prioridade. Mesmo assim, tem sinalizado, ao mesmo tempo, seu apoio a Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), em detrimento do presidente do Deutsche Bundesbank, Jens Weidmann, opositor ferrenho das compras de títulos de dívida. Contra a vontade de Schäuble não seria possível levar adiante o financiamento estatal, realizado por meio da compra ilimitada de títulos pelo BCE nos países do sul da Europa atingidos pela crise financeira.”
Ou seja o BCE compra títulos da dívida dos países ditos do sul da Europa… lembram-se ? E quem acham que foi que tornou essa ideia ( defendida por muitos da esquerda iluminada ) uma realidade?
Num documentário sobre paraísos fiscais que passou na televisão (infelizmente não fiquei com a referência) fiquei a saber que Schäuble queria acabar com eles. Nem em casa o deixam tributar as empresas como ele desejava… portanto, o defensor dos ricos parece ter algumas contradições, ou não será antes o princípio de Peter a atingir a cabeça dos comentadores da esquerda cada vez mais populista? Não acham que estão a atingir o nível de incompetência para discutir assuntos de alta complexidade científica (pois a Economia, quer queiram quer não, é uma ciência e não se resume à “teoria dos jogos”, essa agora tornada uma anedota pelo mediático Varoufakis)? Quando vão parar de discutir a Europa e a Grécia como se estivessem a falar de futebol?
Contam-se pelos dedos os comentadores que dizem algo com conhecimento de causa e racionalidade, mas ainda há alguns. NÃO HÁ PACHORRA! Por exemplo, para o que anda a dizer Pacheco Pereira. Esperava melhor deste último, devo confessar que foi uma desilusão ler um artigo em que mistura tudo , europeístas e neoliberais, uma salganhada, num raciocínio que aparece sob a forma de retórica gongórica, mas que é de um simplismo patético.
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