Não sou monárquica, mas não vou afirmar que as monarquias não são democracias, só porque o rei ou rainha não é eleito. Não é eleito o soberano ou soberana , mas também pouco peso tem, tanto quanto sei, o RU é monarquia constitucional. Não acho bem aquela coisa de misturar a Igreja com o Estado, deviam acabar com isso de vez, já causou mal que chegue.
Finalmente a vida retorna ao normal também para nós, pois , durante mais de uma semana ,pouco mais havia de notícias senão o funeral de Estado da rainha. Viu-se muito bem que a monarquia é apoiada também na Escócia, não estou a ver que queiram sair do RU , mas é lá com eles. Acho que os britânicos precisam desta telenovela , precisam de uma família real para o gossiping e para se sentirem protegidos por uma mãe rainha ou rei…, como uma espécie de formigueiro, embora sem aquele pormenor de ser só a rainha a reproduzir-se…. Mas por cá , não será assim também? O Marcelo não será uma espécie de pai /avô ? Eu devo reconhecer que também gosto de saber coisas lá da família real e devo confessar que nunca gostei da princesa Diana e dos seus sorrisinhos falsos, nunca esteve à altura de vir a ser rainha consorte… Quanto ao rei , pois , não me parece que tenha perfil, mas é lá com ele resignar ou não. Quanto à sucessão, notei o porte real da Charlotte aos sete anos, pena não ser a mais velha, fez-me lembrar Isabel quando era miúda…., não que tenha conhecido a Isabelinha, digo já , pois há quem ache que eu sou muito velhinha e da alta classe (…), ela é de 1926, eu sou de 1955, ela tinha a idade da minha mãe que Deus tem, era apenas 1 ano mais velha , só sei isso por a ver na televisão em documentários sobre a sua vida….. não vá alguém achar coisas… a minha família tinha apenas algo mais do que a maioria do povo: cultura geral (cursos superiores, concluídos ambos acumulando com emprego), muitos livros e um piano que foi tocado pela minha mãe, ao mais alto nível – o conservatório era exigente mesmo, só passava quem tocasse as peças difíceis de Chopin ( por exemplo)e minha mãe ficou com a classificação de topo, ou seja, o teto da altura ( que só veio a ser rebentado por Maria João Pires, pois não lhe podiam dar 16… tinham de dar 20). Isto tudo para dizer que se contavam os tostões lá em casa na minha infância e o piano nunca foi uma peça decorativa (que não falta nas casas das tias de Cascais e outros sítios parecidos….onde ninguém os toca….).
Entretanto , sobre a Ucrânia, agora que os ventos viram de direção, acho que se deveriam fechar portas aos refugiados que venham do Dombas, pois serão muitos os putinistas /separatistas e outros que tanto se lhes dá ser a Ucrânia ou a Rússia ( pois há gente assim , sabemos bem que há quem consiga estar dos dois lados de um conflito, conheço tão bem essa espécie, mas isso é outra história…) que tentarão entrar na UE, vêm por não serem bem vindos na Ucrânia livre e porque nem a Rússia os quer, mas aqui não os quero eu.