A ideia fixa holandesa:o gelo natural

Foto: Binne-Louw Katsma

Hart van Nederland : Friesland:” Eerste schaatsers op natuurijs”

“Hedge funds” à escala das nações e greve geral

Perdoar-me-ão a ignorância se a pergunta for idiota, mas a propósito de famílias insolventes que quase todos acham muito irresponsáveis e que até merecem o castigo pois queriam viver acima das suas possibilidades, pensei nos hedge funds dos EUA que provocaram a crise depois da bolha imobiliária rebentar… Não se estará a fazer o mesmo que os génios da finaça, perdão, da finança internacional e americana com a compra de títulos englobando países insolventes?
Quais são as garantias que Portugal está a dar para “honrar” o pagamento da dívida mais os sete por cento de juros? Os Jerónimos? O mosteiro da Batalha? O ouro sangrento de Salazar com carimbo da banca Suiça ? Não está esse ouro já hipotecado? Os direitos plenos de exploração de eventual petróleo na nossa plataforma continental? Ou será o petróleo de Angola? O FMI?
Serão os salários dos trabalhadores do Estado?
Quem perde uma parte de salário (por exemplo 7%) fica horrorizado mas acha que bem pior seria perder um mês de salário… Isto porque os portugueses são avessos à matemática, pois 1/14 dá sempre 7% ao ano- Uma redução 7% de salário mensal dá, portanto, cerca de 1 salário ao ano… Uma redução de 10% dá ainda mais do que um salário ao ano, cerca de 1,4 …

Hoje não posso fazer greve… pois estou aposentada…
Faria greve como sempre fiz, dar-me-ia vómitos ir para casa com o salário intocado e não trabalhar na mesma devido ao facto de os auxiliares ou operacionais (ou seja lá o nome que têm agora) que abrem as portas dos blocos estarem em greve, quando eles ganham metade dos salários da maioria dos professores e têm cada vez em maior número trabalho precário, contrato a termo… Esses trabalhadores até que nem vão ser abrangidos pelas reduções já que ganham menos do que 1500 euros… Alguém com contrato sem termo e mais do que 1500 euros mensais quer trocar a situação com eles?

Obama: Sobre o “New Start” e declaração na cimeira da NATO

Meditação de John Donne

«[…]
No man is an island, entire of itself; every man is a piece of the continent, a part of the main; if a clod be washed away by the sea, Europe is the less, as well as if a promontory were, as well as if a manor of thy friend’s or of thine own were; any man’s death diminishes me, because I am involved in mankind, and therefore never send to know for whom the bell tolls; it tolls for thee.
[…]»
John Donne (1624) Devotions Upon Emergent Occasions, Meditation XII.

 Do vestido verde ao Verde de Lorca, de Lorca a Hemingway, de Hemingway ao filme “Por quem os sinos dobram” e deste título, ao autor original, John Donne.

Hoje deu-me para isto, não sei porquê.

Não sei mesmo.

“Romance Sonámbulo” de F.García Lorca

“Verde que te quiero verde ” Anxion a F. G. Lorca

Post inspirado no vestido de Hillary Clinton…

Ouvi-la uma vez mais

Orchestral Suite No. 3

Sete Fadas me fadaram

6,8 que não é sete e o FIM da picada…

Por pouco não era 6,9 que é número mal conotado mesmo com a vírgula a meio. Valor muito perigosamente perto do limiar dos 7. Sete é o tal número que tem associado muitas imagens terríficas,  outras menos, como os sete pecados mortais, as sete pragas, as sete saias da Nazaré, os sete dias da criação  e outras coisas assim. É o limiar colocado pelo próprio ministro para pedir a intervenção do FMI. Ou seja, se os “mercados” quiserem que o FMI cá entre, têm bom remédio: fazer subir a taxa de juro da dívida a longo prazo. O Ministro está contente: vendeu-se muita obrigação à taxa de 6,8%. Porque 6,8 não é 6,9 e muito menos que 7%, e assim , não vai ser preciso chamar o lobo mau: o FMI (ou IMF para anglo-saxónicos). 

Tudo isto é uma palhaçada que se quer fazer passar por séria política “económica”, diria eu… mas é melhor não dizer, para não perturbar os mercados….

 FMI? IMF? ou o FIM da “picada”? (sem conotações , caro leitor, não seja perverso).

A propósito de picadas e para finalizar, uma pequena questão relativa à luta dos professores. Será que lhes dá muita pica, aos protagonistas da luta gloriosa dos profs em 2008, andarem às ferroadas uns aos outros? Isto fica deprimente de tão usual lusitano costume…

“Nós-Mesmos” estrearam

“Assim Também Eu!”
Em exibição no Teatro Mirita Casimiro, só até Dezembro
com Simão Rubim, João Marta e Vanessa Agapito