Flamingos

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Poeiras boas

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Arrumações no sótão: numa das muitas caixas cujo conteúdo já esqueci, encontrei  muitas cassettes-audio velhinhas e em mau estado. Num scan rápido pelos títulos, dei com um escrito à mão: “IPI TOMBI”. O som de uma canção poderosa veio de imediato à memória. E no You tube lá estava  ela. Poeirada, mas neste caso, em onda positiva.  Há muitos anos, esta canção era  para mim uma espécie de espanta espíritos ou espanta ondas negativas e colocava sempre o volume em nível alto, tanto quanto possível… Não faço a mínima ideia do que estão a cantar, na altura também não sabia e nem vou querer saber agora. O som, o ritmo dizem o que dizem e quero que continuem a dizer isso mesmo que ouvi e senti há muitos anos. Não vou, portanto, querer saber nem o texto nem a tradução.

Bruckner – 4th symphony “Romantic” – 1st mvt.

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Anton Bruckner (wikipédia)
Kubelik: imperdoável omissão na minha galeria.
O blogue vai-se tornando pesado com tanto vídeo do Youtube, mas irei continuar a postar musiquinha desta, da erudita, pois. A escolha da música, para além de ser actividade que quase sempre gosto de fazer, obriga a certa investigação e actualização na área. Em férias apetece menos lamuriar, embora também seja em férias que se dá uma olhadela nos concursos televisivos, que em nada contribuem para a elevação do ânimo, se por exemplo nos aparece um unversitário a colocar o oriente a oeste (“acima do leste, portanto”- acrescentou ele, para que a asneira viesse devidamente casada); e mais à frente se apresenta, muito ligeira, uma licenciada em docência do 1º ciclo que hesita no símbolo matemático “maior que” e não faz a mínima ideia do que seja um hectolitro… Ok, o melhor é ir pensando: “se não podes vencê-los, junta-te a eles”, não sei se é bem assim, mas começo já a treinar… seja o que for percebe-se a ideia… Nos media, ando a evitar as notícias, temos Sócrates todos os dias….Evitar a net é mais difícil: pela blogosfera está já quase tudo a banhos, mas felizmente ainda por lá se encontram momentos de boa disposição…

Anatomia de um Stradivarius

E ainda os químicos contra o bicho da madeira

Comentário (talvez um pouco mórbido):
Em vez de todas estas autópsias aos violinos seria talvez mais fácil clonar Stradivarius -o Antognio ou o filho Francesco, que também aprendeu a construir violinos e violoncelos- pois talvez tenham tratado os caixões também com borax e, nesse caso, pode ainda haver dentro algum ADN viável. Seria uma experiência interessante do ponto de vista psico-sociológico: o que faz um Strad (ou o que produz excelência ou a busca dela)? Os genes ou as circunstâncias?

Mais música para o grande dia da entrega de diplomas

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Three tenors and Misora Hibari: Kawa no nagare no yoni

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Domingo with winners of Operalia:Kawa no nagare no yoni (inclui tradução)
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Misora Hibari – Kawa no nagare no yoni
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Uma grande voz que com honra junto à minha galeria de mortos, embora nesta versão a música me faça lembrar demasiado o som Dysneyland…

De qualquer das formas, e em todas as versões, há uma pequena aproximação à filosofia oriental que me seduz cada vez mais.

Vou passando por aqui de vez em quando para mudar o disco , mas quero férias também de net.

BOAS FÉRIAS!

Barenboim (com 12 anos): Bach , sonata Bb op17.6

Otter: “For three years I have a website, where I post “out-of-copyright” (in the Netherlands) classical lp’s and 78rpm’s. It is updated every Friday”

Apoio à reserva de Texel e à Ecomare

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Ecomare

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Texel (pronuncia-se tessel), ilha que aconselho a visitar, reserva ecológica, muito adequada para ganhar calma, embora, nesta altura do ano, receba muitos turistas sobretudo da Alemanha e esteja menos sossegada do que na Primavera. Depois de se terem visto todas as outras atracções turísticas da Holanda, um fim de semana em Texel para recuperar forças é adequado. Tem habitantes humanos permanentes e respectivos apoios civilizacionais, não é como as Berlengas.  Para além da Ecomare e dos leões marinhos (sempre muito apreciados pelas crianças) tem também vestígios históricos interessantes da segunda guerra mundial. A viagem de barco no mar do Norte faz bem à alma.

Eis o homem: Gerhard Haderer

“Fame”, exigências e “bétinhos”

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Leroy bétinho? Tudo romance? E hoje, temos a Oprah a mostrar umas coisas sobre algumas das escolas dos states nas quais a maioria é a minoria e níveis de conhecimentos à saída da escolinha e valor do diploma para sair da “merda” ; uma Oprah a ganhar eleições presidenciais , porventura. Tudo Bétinhos…

PS: se “betinho” leva acento ou não , não sei nem quero saber, o acordo ortográfico já passou (com os votos do bloco também? ) e não me interessa já muito a acentuação, cada qual diz como quer de acordo com o “contexto”, desde que respeite o acordo. Portanto o acento tornava a palavra acentuada na primeira sílaba, por isso, não devia levar. Mas isso era dantes. Agora apetece-me colocar acento. E daí? Todos sabem como se lê.