Luta dos professores

31 03 2008

Fenprof e plataforma sindical-dia D

Notícia no Público

Notícia no Portugal Diário





Outros créditos

31 03 2008

Mas sem salamaleques. Ninguém precisa de agradecer. Mas é justo que agradeça também aqui a todos quantos me linkaram no seu blog sem preocupações de reciprocidade, alguns mesmo depois de leves discordâncias em pequenos debates. Um respeito profundo por quem me tem lido regularmente.





Coisas do show biz

31 03 2008

Encontrei um vídeo em site de língua portuguesa, postado por pessoa que se diz ser do sexo feminino e eu acredito.Mas não consigo colocar o código html do sapo, não grava. Coloco outro do site original de onde veio o video que queria mostrar (com F16, e glorias to America).
Este outro video-promo dá uma ideia destes edificantes shows:

Ajuizem sobre a eficácia deste tipo de “show” para passar muitas mais mensagens do que apenas o que se passa no ring. Alguns aficionados dizem que o que se passa no ring é apenas “for the show”. Ninguém se magoa, como no polaroid, dizem. Mas já morreu gente, ou foi tudo for the show”? Cada um achará o que bem entender, mas o wrestling fez moda na juventude portuguesa e, portanto, nas escolas portuguesas, no recinto, no pátio, antes da senhora ministra ter mudado o palco… Estou sobretudo a pensar nas lutas entre os alunos.





Breve referência a mundos e lentes

31 03 2008

O mundo em que vivo é Portugal e falo do que sei, vi e verifiquei ao longo de 31 anos de serviço. A lente através da qual vejo o mundo é flexível, não me dou bem com lentes rígidas. Mas admito que tenho lente. Admito que haja pessoas que sejam directamente iluminadas por Deus, Alah, a Ideia, a Matéria ou tenham o condão de só dizerem coisas de objectividade inatacável. Eu não até porque não mo permite a filosofia das ciências, ou do pensamento, como queiram. Objectividade absoluta? Não há, ouvi dizer, lá no meu mundo, objectividade absoluta só nos regimes ditatoriais dos socialismos e nacionalismos científicos. Já o disse aqui , admito que sou contundente quando falo, e torno-me bastante mais quando vejo sinais da tal “iluminação” tanto mais quanto mais venham mascaradas de “democracia”. Pessoalmente é isto sobretudo que me opõe a Maria de Lurdes Rodrigues e à sua equipa iluminada. Não vou ficar indiferente se vejo esses sinais aqui ao lado, ou na minha escolinha.

Eu não disponho de dados, como alguns iluminados para saber já tudo do perfil da professora de Francês do 9º C da Carolina Michaelis. A minha solidariedade vai toda para ela, mesmo sem dados. Há um dado. A voz dela não se ouve no vídeo, falou sempre baixo. Não houve “peixeirada” da parte dela, como se calhar gostariam certos media que tivesse havido. Todo o meu apoio, espero que a recuperação seja rápida, e que volte de cabeça erguida como merece.

Não irei sair tão cedo da profissão . Se sair não será por estes episódios nem por medo à avaliação, claro está. Venha ela. Chumbem-me por infidelidade aos nossos timoneiros do governo ou a outros . Chumbem-me noutros sítios, na blogoesfera, nas associações várias, nos sindicatos, chumbem-me onde puderem. Não me calarei enquanto a saúde me deixar.

PS: Falarei aqui neste blog ( e no outro que tenho, claro está) , vou deixar de ir aos ” fora” ou aos ” foruns”, como queiram. Aqui livremente os leitores ajuizarão  se a minha contundência contém ou não insultos. Nos foruns já há provocações que cheguem segundo consta, pessoas que gostam de trocar de nick para semear a confusão e dizem coisas que nem pensam só para provocar. O Abrupto falou disso e estabeleceu leis e tudo mas já ninguém lhe liga. Mas ele tinha razão. O blogue de Pacheco Pereira não está já na moda. É assim a blogosfera.





Música para uma campanha eleitoral longa

30 03 2008




Esclarecimentos

30 03 2008

Porque não tenho receio das consequências das opiniões que expresso.

Porque não receio o erro, porque posso sempre corrigi-lo (frase de Bento de Jesus Caraça que estava e espero que esteja na portaria da casa que me formou -o ISEG-Lisboa)

Porque o debate adulto e responsável é a essência da democracia

Passarei a publicar na página documentos os meus comentários não publicados em outros blogs. Os mesmos serão referenciados mas sem link para lhes devolver a simpatia. Quem gosta de má língua tem que descobrir o link. O homem dos recortes vai adorar.

Claro que me não sinto nada encorajada a entrar em debates, já não estava muito mas depois de verificar a aplicação do lápis azul apenas por ser opinião diversa, estou ainda menos. Por isso, não vai haver muita papelada na secção “documentos”, não se assustem.Agora tem que ser para evitar mais ambiguidades.

Não vou, é evidente, responder a insultos que haja aqui ou noutros blogues, eles ficam com quem os profere. E claro, as minhas desculpas se nos meus comentários parecia haver ataque à pessoa. Não era minha intenção mas admito que possa ter parecido.





Segunda lei da termodinâmica

30 03 2008

Seria bom sabermos todos muito mais. Por exemplo, sobre Física, mais especificamente, sobre termodinâmica.

Esta segunda lei é, para mim, particularmente interessante e lamento não saber o suficiente dela para a compreender melhor. A metáfora fica assim ao critério de cada qual.

“The second law states that there exists a useful state variable called entropy S. The change in entropy delta S is equal to the heat transfer delta Q divided by the temperature T.

delta S = delta Q / T

For a given physical process, the combined entropy of the system and the environment remains a constant if the process can be reversed. If we denote the initial and final states of the system by “i” and “f”:

Sf = Si (reversible process)

An example of a reversible process is ideally forcing a flow through a constricted pipe. Ideal means no boundary layer losses. As the flow moves through the constriction, the pressure, temperature and velocity change, but these variables return to their original values downstream of the constriction. The state of the gas returns to its original conditions and the change of entropy of the system is zero. Engineers call such a process an isentropic process. Isentropic means constant entropy.

The second law states that if the physical process is irreversible, the combined entropy of the system and the environment must increase. The final entropy must be greater than the initial entropy for an irreversible process:

Sf > Si (irreversible process)

An example of an irreversible process is the problem discussed in the second paragraph. A hot object is put in contact with a cold object. Eventually, they both achieve the same equilibrium temperature. If we then separate the objects they remain at the equilibrium temperature and do not naturally return to their original temperatures. The process of bringing them to the same temperature is irreversible.”





Temas a comentar

29 03 2008

Ainda me não apeteceu escrever sobre os tais comentários que não passaram. E acho que os links são desnecessários, santa paciência.

O primeiro tema era relacionado com as medidas tomadas na Carolina Michaelis. O autor criticava o CE por colocar aquela professora à frente daquela turma. Reagi impulsivamente no comentário: aquilo podia acontecer a qualquer um, o resto já disse a respeito da atmosfera que os media criaram na sociedade civil.

O outro tema era o abuso de imagem. Fernanda Câncio chama a atenção para isso, concordo com ela, como aliás já tinha dito no post a esse respeito, ainda sem ter lido Câncio. E é raro nestes dias, eu concordar com a autora que eu tinha como brilhante e me tem vindo a desapontar.

O terceiro tema era o eduquês/ciências da educação. Não me parece nada que esteja na moda criticar o “eduquês”. É moda muito recente, tanto quanto sei, embora o livro de Crato e os de Mithá Ribeiro vendam bem, não tem sido moda nenhuma criticar o “eduquês” na sua aplicação na prática pedagógica. Bocas há muitas, obra sobre o assunto pouquíssima. E a esquerda não gosta de “Atlantices” (ai , ai ,ai , a unidade….).

Devo dizer que me revejo em quase tudo o que dizem aqueles autores e estou-me rigorosamente “nas tintas” sobre os seus posicionamentos politico-partidario-sindicais ou sobre o que alguns leitores catalogofilos venham a pensar sobre os meus ….

PS: Já percebi que afinal o wordpress não tem culpa nenhuma, o comentário da Câncio foi libertado. Os outros , aliás noutro blog (claro está) não aparecem. Mas podem até ter sido inspiradores de prosa, não poderei é dizer que da melhor… e como não quero alimentar polémica ficamos assim.





Imperativos categóricos e blogoesfera

29 03 2008

O que está a acontecer à autora do saved by the bell e tira-teimas diz tudo sobre a obsolescência dos tais imperativos. Os nossos alunos copiam alegremente da internet sem citação da fonte e é uma carga de trabalhos para conseguir convencê-los de que a honestidade intelectual é um valor a preservar. Será que são só os nossos alunos? (Ai, lá se vai a unidade…)

Claro que com a pressa nem sempre indicamos fontes como deve ser, mas ao menos um linkezinho. Acontece muito com as imagens roubadas, nem sempre tivemos o cuidado de importar o link e lá vai ela para a internet agarrada ao nosso blog às vezes aparecendo antes do site do criador na busca de imagens do google. Há meios de proteger os direitos de criação de imagem que deviam ser já habituais como a marca de água que o we have kaos in the garden usa e muitíssimo bem. Mas nem todos sabem fazer isso.

Hoje estive a actualizar a lista de blogs sob o critério autor feminino (ai, ai, a unidade…), deu-me para isto hoje. O que é certo é que muitos desses blogues têm mais qualquer coisa para além de 3D. Me desculparão os autores do sexo masculino, pois nem sempre é assim, estou consciente disso. Mas tenho a impressão de que a blogosfera é o sítio onde, finalmente, as mulheres se sentem iguais no direito de tomar a palavra e no tempo de utilização da mesma, no poder de decidir sobre a forma e o conteúdo do que é dito no espaço que dirigem.

A projecção deste blog devo-a ao blog A educação do meu Umbigo, quando divulguei a petição on line sobre o decreto de gestão. Manda o imperativo categórico que o diga. Manda o mesmo imperativo que não linque aqui o outro blog que tenho, que, aliás, não é apenas sobre educação. Agora, estou também devedora ao cartel.

Complicado aquele senhor Kant e a vida podia ser tão simples …





Avaliação da excelência: resultados mensuráveis

29 03 2008

Um excelente director de programas de televisão será o que leva o canal à liderança de audiências, calculo eu. Pode medir-se, sai todos dias ou semanas a quota de mercado conseguida. Posto isto, não é preciso dizer mais nada acho eu sobre a inevitabilidade de tudo o que nos está a entrar pela sala de aula.

É apenas o ambiente geral que nos entra pela sala, o gosto pela linguagem descuidada e abortalhada, já não é irreverência é puro mau gosto e alarvismo, a forma como as mulheres novas ou velhas são tratadas é pura  misoginia que se vai impregnando de forma rastejante. Desde que a revista perde o seu lugar no espaço do humorismo televisivo, temos cada vez mais os grupos de humoristas todos machos, que acham que a piada sexista macha tem graça porque não tem graça e no meio deste gozo todo, o puto imberbe não percebe se a piada é à piada ou às gajas e acha uma graça imensa, rindo com aquele riso alvar que todos nós ouvimos até à náusea nas últimas semanas. Depois vêm os criativos da Sapo com a transformação do icon em macho voyeur e os magníficos da TV Cabo (agora Zon) com o mesmo processo, enquanto dirão às amigas (eventualmente inteligentes e críticas) que é no gozo, a mensagem vai passando e a Íris vai limpando o Olimpo como lhe pertence, enquanto o outro com ar de quem nem Português percebe, ouve as notícias em Alemão. Ironia? Claro!  AH AH AH! A propósito de AH: “Há coisas fantásticas não há?”