A força dos “números”: À FENPROF se passar por aqui

1 07 2009

Seria muito conveniente divulgar um texto curto ( o mais possível)  com os valores LÍQUIDOS dos ordenados dos professores por escalão juntamente com as estatísticas actualizadas se for possível das percentagens dos docentes em cada escalão, anos de congelamento da ascensão na carreira, número médio de anos em regime de contrato dos professores nessa situação, bem como recebimentos líquidos dos mesmos, férias não pagas, serviço de compensação de aulas inteiramente gratuito por parte  de muitos contratados que têm que repor aulas por atraso na sua própria colocação por parte do ME. E já agora, média das pensões a receber pelos milhares que recentemente se reformaram por não verem outra solução face ao assédio moral do ME durante esta legislatura.

Poupanças globais encaixadas pelo ME com as medidas de ataque cerrado à nossa classe profissional, ou seja, qual foi a nossa contribuição para a tão propalada redução do déficit orçamental.

É que ainda anda por aí a ideia de que os professores portugueses são MUITO BEM pagos…

Anda por aí ainda (embora menos) a ideia de que os docentes têm  imensos privilégios, horários de luxo e férias grandes – as tais que, para os cidadãos professores são obrigatoriamente gozadas no período de alta da hotelaria e restauração: só podem pedir férias a partir de meados de Julho. Em1 de Setembro estão todos obrigados a apresentarem-se nas escolas.





Mais um bom texto (de Mário Machaqueiro) justificando a não entrega da ficha de auto-avaliação

1 07 2009

Texto publicado no blogue de P. Guinote: Posições- Mário Machaqueiro

Começa desta forma:

«Caneças, 30 de Junho de 2009

Exmo. Senhor

Director da Escola Secundária de Caneças,

Venho, por este meio, comunicar a minha decisão de não entregar qualquer documento relacionado com a minha auto-avaliação respeitante ao ano lectivo de 2008-2009. Esta decisão vem na sequência da minha tomada de posição anterior, expressa no facto de não ter entregue os objectivos individuais mencionados no Decreto Regulamentar n.º 2/2008 de 10 de Janeiro. Entendo que a não entrega desses objectivos, inscrita numa contestação do modelo de avaliação imposto aos professores pelo Ministério da Educação e na exigência de que o mesmo seja suspenso, tem como corolário lógico a não entrega da auto-avaliação, sinalizando assim a minha objecção de consciência face a um modelo de avaliação do desempenho que padece dos vícios que passo a expor: […]”

Destaque meu da expressão “objecção de consciência”