Estive a reler este texto de professores do 10º escalão da José Falcão, Coimbra, publicada no Umbigo. Um texto magnífico versando um problema que me toca directamente. A questão colocada em tribunal tinha pernas para andar. Só que os advogados são caros, a reclamação só pode existir depois do acto administrativo concluído, ou seja a classificação atribuída na avaliação, acho eu, a contestação de júri pode ser uma das peças, mas pessoalizaria a acção judicial. Coisa que não quis fazer. Não me sinto de momento com a necessária saúde mental para levar tal acção a bom termo. E assim é que, sendo titular e estando no 10º escalão, no 3º escalão dos titulares pois já tinha o índice 340, resta-me a saída do rato no labirinto que não tem saída, sem ser a porta por onde entrou. Essa saída usarei se me deixarem, já que a lei da reforma antecipada ultra-penalizada não deve desaparecer tão cedo e a mim basta-me que se mantenha até ao dia 2 de Janeiro de 2010 (desculpem o egoísmo mas hoje estou assim, ainda não cantei o mantra nem fiz o exercício matinal de yoga). Entretanto estou a tratar da saúde mental , a ver se não vou para Rilhafoles agora ou em 2010. Em 2010 queria tentar outra coisa, o ensino privado, a agricultura biológica, o turismo de habitação, a colaboração em actividade editorial, qualquer coisa que não isto em que se tornou a escola pública. Portanto, o 4º escalão dos titulares pode Vossa Ex.a Srª Ministra colocar onde lhe parecer melhor. Eu declino tal honra, já que eu sou um(a) do(as) tais que amarinhou por aí fora sem mérito nenhum até ao 10º escalão como Vª Exª tem dito por aí.
Compreendo. Eu estou no nono escalão e só penso em sair, mas ainda tenho 15 anos pela frente para aguentar esta legislação. Estou totalmente cansado de abusos , de mentiras e de humilhações.
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